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ANÁLISE OCEÂNICA E PREVISÕES CLIMÁTICAS PARA O PRÓXIMO TRIMESTRE

Atualizado: 3 de ago. de 2022

EMBORA ENFRAQUECIDA AO LONGO DO INVERNO, LA NIÑA CONTINUA PELO MENOS ATÉ O FINAL DO ANO.

Fig. 1. Anomalia da temperatura da superfície do mar entre 08/05/22 e 04/06/22. Fonte: https://www.esrl.noaa.gov/

As águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial continuam mais frias do que o normal, como mostram as manchas em azul na área demarcada pela caixinha em vermelho da figura 1, que representa a anomalia média das Temperaturas da Superfície do Mar (TSMs) de 8 de maio a 6 de junho. Os desvios negativos da TSM ainda caracterizam o fenômeno La Niña.

A classificação deste fenômeno depende da persistência de desvios inferiores a -0,5°C por pelo menos 5 trimestres sobrepostos. Segundo as medições da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), o atual fenômeno La Niña está em vigência desde o trimestre julho – agosto – setembro de 2021.


A área demarcada em vermelho na figura 1 se subdivide em quatro regiões, que são monitoradas para estudos de fenômenos como El Niño e La Niña, como pode ser observado na figura 2. A tabela apresenta um comparativo entre os índices (desvios da TSM) para cada uma das regiões entre 09 de maio e 06 de junho de 2022. Nas últimas semanas todos os índices permaneceram negativos, porém todos apresentaram diminuição no desvio da TSM. Os índices Niño 4 e Niño 3 tiveram aumento de +0,4°C e os desvios ficaram em -0,7°C e -0,8°C, respectivamente. O Niño 3.4 foi o que teve o menor aumento, de +0,3°C, resultando em desvio de -0,9°C. O índice do Niño 1+2, que está na porção leste do Pacífico, bem próximo a costa da América do Sul, foi o que teve o aumento mais significativo no desvio da TSM, de +0,8°C e o desvio então permaneceu em -0,6°C. Todos os índices estão com valores superiores a -1,0°C, o que indica que ainda estamos sob efeitos de uma La Niña, porém com intensidade de moderada a fraca.

Fig. 2. Desvio da TSM por sub-regiões de estudo no oceano Pacífico – Comparativo entre 09 de maio e 06 de junho de 2022. FONTE: Fonte: https://www.esrl.noaa.gov/

PREVISÃO CONSENSO INDICA CONTINUIDADE DA LA NIÑA ATÉ O VERÃO DE 2022-23.


A previsão consenso entre os centros norte-americanos IRI (Instituto de Pesquisas Internacionais da Universidade da Columbia) e CPC (Centro de Previsões de Clima do NOAA), atualizada em 09 de junho, indica enfraquecimento do resfriamento no Oceano Pacífico Equatorial e diminuição da probabilidade de La Niña durante o inverno aqui no Hemisfério Sul, indicada pelas barras azuis na figura 3. A probabilidade de La Niña diminui para 52% ao longo do inverno, trimestre de julho-setembro de 2022 logo em seguida as previsões indicam um ligeiro aumento desta probabilidade, para 59%, durante a primavera e a manutenção da La Niña até o início do verão 2022/23. Nesta época do ano, os modelos de previsões Oceânicas ainda passam por algumas oscilações e podem ocorrer mudanças nas próximas atualizações, mas as previsões de precipitação e temperatura da Zeus continuam correspondendo aos efeitos do fenômeno La Niña ao longo dos próximos meses. A seguir vocês acompanham a previsão climática da Zeus Agrotech.

Fig. 3. Previsão de consenso de fenômenos climáticos, dos institutos NOAA e IRI, atualizada em 09/06/2022.


PREVISÃO CLIMÁTICA DA ZEUS AGROTECH


A seguir são apresentados os mapas da média (ou climatologia) da chuva e a previsão de clima da Zeus para os próximos meses, na forma de desvio da precipitação em relação ao que é esperado para cada mês. As cores representam as regiões onde estão os clientes Zeus. Mais detalhes em relação aos valores das médias e dos desvios estão disponíveis na sua plataforma Zeus.


JULHO/22


Julho, assim como junho, é um mês muito seco sobre o interior do Brasil, como mostram as áreas em branco da figura 4. Costuma chover de maneira mais expressiva entre o norte do AM, RR, norte do PA e AP e no litoral leste do Nordeste. Na região Sul, e extremo sul de SP e MS, os volumes costumam ser moderados devido ao avanço de frentes frias. Neste mês, o frio costuma ser mais intenso sobre o centro-sul do País.


Para julho de 2022, nossas previsões indicam que as chuvas voltam a ficar irregulares sobre o Sul do País. Mesmo com o indicativo de que o fenômeno La Niña deve enfraquecer ao longo do inverno, este fenômeno vai continuar impactando na distribuição das chuvas nos próximos meses. Isso não significa falta de chuva, mas sim que haverá uma maior alternância entre períodos de chuva e tempo firme. Na maior parte do interior do Brasil, onde não costuma chover, a expectativa é para condições dentro da normalidade. Também podemos esperar chuvas dentro da média sobre a faixa leste do Nordeste, o que pode ser um indicativo de chuvas significativas, pois nesta época costuma chover de forma expressiva nesta área. As chuvas tendem a ser mais volumosas e acima da média na faixa norte do PA, do MA, e TO, como mostram as áreas em azul da figura 5.


Fig. 5: Previsão Zeus do desvio da precipitação em relação ao que é normal para julho/22
Fig. 4: Média de precipitação, segundo informações do CHIRPS (estimativa de chuva por satélite), para o mês de julho.















AGOSTO/22


Em agosto as chuvas mais expressivas normalmente ocorrem sobre extremo norte do AM e em RR, como mostram as áreas em azul da figura 6. Ainda ocorrem chuvas significativas sobre a faixa leste do Nordeste, mas os volumes já não são tão expressivos como nos meses anteriores, porque as ondas de leste começam a enfraquecer. Chove de forma moderada em grande parte da região Sul. Sobre a maior parte do Brasil Central e no interior do Nordeste, o tempo seco é predominante ao longo do mês.


Para agosto desde ano nossas previsões indicam que as chuvas em áreas centrais do Brasil e em boa parte do interior do Matopiba vão ficar abaixo da média (áreas em amarelo da figura 7). Nessas áreas o normal para agosto é de tempo seco, e para 2022 a tendência é de chuvas ainda mais escassas e predomínio desse tempo bastante seco. Já no restante do Brasil a expectativa é para chuva dentro da normalidade, porém vale ressaltar que em boa parte do Sudeste e Centro-Oeste os volumes costumam ser muito baixos. Sobre a Região Sul os volumes são um pouco mais significativos, e chuvas dentro da média são esperadas para esse ano, com exceção do extremo sul da Região Sul onde os volumes devem ficar abaixo da média.



Fig. 6: Média de precipitação, segundo o CHIRPS (estimativa de chuva por satélite), para o mês de agosto.
Fig. 7: Previsão Zeus do desvio da precipitação em relação ao que é normal para agosto/22.















SETEMBRO/22


Setembro é marcado pela chegada da primavera. Devido a posição da terra em relação ao sol, o Hemisfério Sul começa a receber mais energia e as temperaturas ficam mais elevadas nas áreas mais ao sul do Brasil. A umidade da Amazônia começa a se espalhar pelo interior do País e se observa uma mudança no padrão de distribuição da precipitação (figura 8). As chuvas ganham força sobre as áreas mais ao sul da região Norte e retornam para grande parte do Centro-Oeste e Sudeste, o que proporciona o início do plantio, ao fim do vazio sanitário, em diversas áreas produtoras. Costuma chover de forma moderada sobre a faixa leste Nordestina, mas os volumes diminuem em relação aos meses anteriores. Chove de forma significativa sobre a região Sul e os maiores volumes de água ainda são observados sobre o extremo norte do AM e em partes de RR, como mostram as áreas em azul do mapa. O tempo seco ainda é persistente sobre o interior Nordestino e norte de MG.


Para setembro desde ano, segundo as atualizações dos centros norte-americanos, o fenômeno La Niña vai continuar persistindo ao longo do segundo semestre e pode mais uma vez influenciar na distribuição das chuvas em parte do interior do Brasil. As nossas previsões indicam que as chuvas vão permanecer abaixo da média em algumas áreas do centro e norte do País, nas áreas em amarelo da figura 9, onde a tendência é de episódios de chuvas ainda bastante irregulares ao longo deste mês. No entanto nas demais regiões do Brasil, nas áreas em verde, há um indicativo de chuvas dentro da normalidade, com um retorno gradual das chuvas. Para o sul do Brasil o padrão é diferente dos meses anteriores, e nossa previsão indica chuvas mais frequentes ao longo do mês, o que deve resultar em acumulados acima da média, como mostram as áreas em azul da figura 9.




Fig. 8: Média de precipitação, segundo o CHIRPS (estimativa de chuva por satélite), para o mês de setembro.
Fig. 9: Previsão Zeus do desvio da precipitação em relação ao que é normal para setembro/22.



TENDÊNCIA DE TEMPERATURA PARA OS PRÓXIMOS 3 MESES



TEMPERATURA MÍNIMA


Os mapas a seguir apresentam a menor temperatura mínima e maior temperatura máxima que podemos esperar ao longo dos próximos três meses.


Neste ano, com o clima sob influência do fenômeno La Niña, o inverno deve ser marcado por ondas de frio mais intensas. Isso porque a La Niña tem por característica deixar a atmosfera mais fria do que o normal. Não se descarta ondas de frio com extremos de temperatura mínima entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste especialmente durante julho e agosto. Além disso, em consequência deste fenômeno, também existe o risco para ocorrência de frio tardio, ou seja, ainda podem ocorrer ondas de frio intensas com potencial de geada principalmente sobre o Sul do País, até o mês de setembro.


Em julho, figura 10(a), as ondas de frio devem continuar avançando de forma continental sobre o centro-sul do País e são esperados episódios de temperaturas mínimas bem baixas sobre a região Sul, partes do Centro-Oeste especialmente no sul de MS, e sobre meio leste do Sudeste, como mostram as áreas mais esbranquiçadas da figura 10(a) (temperaturas mais baixas esperadas para o mês de julho).


Em agosto, figura 10(b), ainda estão previstas temperaturas bastante baixas e com potencial para episódios de geada sobre a maior parte da região Sul, sobre o sul de MS, extremo sul de SP e sul de MG. O frio deve continuar avançando pelo interior do Brasil, mas de forma irregular.


Em setembro, as áreas de frio mais intenso diminuem, como pode ser observado na figura 10(c). Ainda estão previstas temperaturas mínimas bem baixas e com potencial para geadas principalmente entre o RS e SC e nas regiões serranas do Sudeste. Mas nas demais áreas do centro-sul apesar da previsão de temperaturas baixas, diminui o risco de extremos de mínima.


Fig. 10. Previsão de temperatura mínima: (a) julho/22 e (b) agosto/22 e (c) setembro/22.

TEMPERATURA MÁXIMA


Quanto as temperaturas máximas, o que mais chama a atenção ao longo dos próximos meses é que à medida que o tempo seco persiste e se intensifica entre o Centro e Norte do País, as temperaturas sobem rapidamente durante o período do dia e o calor se intensifica durante as tarde.


Em julho, figura 11(a), as temperaturas máximas seguem mais baixas no Sul do Brasil, como é normal da época do ano e como mostram as áreas em tons de verde mais escuro e azul do mapa. As temperaturas também ficam mais amenas em parte do Sudeste. Já entre o leste Nordestino e extremo norte do País as chuvas que acontecem nesta época do ano amenizam o calor. As temperaturas mais elevadas devem ser registradas entre o interior do Centro-Oeste, do Matopiba e da região Norte.


Em agosto, figura 11(b), o calor aumenta entre o Centro-Oeste, Norte e TO, como mostram as áreas avermelhadas do mapa, devido a persistência do tempo seco e os baixos índices de umidade relativa do ar, que proporcionam rápida elevação das temperaturas máximas. As temperaturas seguem mais baixas no Sul do País e amenas na faixa leste entre as regiões Sudeste e Nordeste.


Em setembro, figura 11(c), com a expectativa de atraso no retorno das chuvas para o interior do Brasil, o calor deve continuar se intensificando nas áreas avermelhadas do mapa. São esperadas temperaturas bastante elevadas, próximas a 40°C, entre o Centro-Oeste, Norte, interior do Matopiba, extremo oeste e norte de MG e oeste de SP. As temperaturas também tendem a ficar mais elevadas no Sul do Brasil em relação aos últimos meses, mas nesta região ainda são esperados os valores mais baixos de temperatura máxima m relação às demais Regiões. As temperaturas ainda não se elevarão tanto sobre a faixa leste, entre o Sudeste e o Nordeste.

Fig. 11. Previsão da temperatura máxima: (a)julho/22 (b) agosto/22 e (c) setembro/22.


ANÁLISE AGRONÔMICA


BRASIL: COLHEITA DO MILHO NO MT ULTRAPASSA 16% DA ÁREA NO ESTADO


O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando o primeiro reporte sobre a colheita da safra de milho 2021/22 no Mato Grosso, contabilizando que 16,22% dos trabalhos foram finalizados até a última sexta-feira (10).

Esse patamar fica à frente do registrado no mesmo período da safra passada, quando as atividades ainda tinham se iniciado em apenas 1,94% do total e avançado em comparação à média dos últimos 5 anos, que é de 7,74%.


Fig. 12. A colheita já teve início em todas as regiões do MT.

Olhando para as regiões mato-grossenses, a mais adiantada na colheita é a Médio-Norte com 17,95% já colhido, seguido por Noroeste (16,75%), Sudeste (16,61%), Nordeste (15,58%), Norte (14,68%), Oeste (13,62%) e Centro-Sul (10,31%).

Segundo a consultoria AgRural, a colheita também ganhou mais celeridade em Goiás, mas seguiu lenta no Paraná e em Mato Grosso do Sul devido às chuvas. No Paraná, o tempo já ficou mais seco no fim de semana, mas isso abre espaço para a possibilidade de geadas, que ainda podem causar danos em áreas mais tardias.

No começo de maio, a AgRural cortou 5 milhões de toneladas de sua estimativa de produção de milho na safrinha 2022, para 86,3 milhões de toneladas, devido à estiagem em pontos do Centro-Oeste e do Sudeste do país. Uma nova revisão está em andamento e será divulgada em breve.

O movimento de queda diária consecutiva nas cotações do milho, que vinha sendo verificado desde meados de maio, foi interrompido nos últimos dias, de acordo com dados do Cepea. Esse cenário está atrelado às altas dos preços nos portos brasileiros na semana passada, que, por sua vez, foram impulsionados pela demanda mais aquecida e pelas valorizações externas e do dólar. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) subiu 0,41% de 3 a 10 de junho, fechando a R$ 85,42/saca de 60 kg na sexta-feira, 10. Compradores se mantiveram afastados na maior parte da semana, limitando as altas nos preços.

Fonte: Imea; AgRural; Cepea; ESALQ/BM&FBovespa.


ALGODÃO: PESQUISADORES ALERTAM PARA DANOS CAUSADOS POR ATAQUE DE APHELENCHOIDES


O Aphelenchoides besseyi é um nematoide que se alimenta de fungos presentes no solo e restos culturais, ele parasita a parte aérea da planta. Na soja, causa a síndrome da haste verde e retenção foliar (“Soja Louca II”), que pode levar a mais de 60% de abortamento das inflorescências. Mas ele não fica restrito a oleaginosa, os pesquisadores - a nematologista Rosangela Silva, da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, e Santino Aleandro, da Agronema, consultoria nematológica, tem visto a campo grandes estragos do fitonematoide em lavouras de algodão, com perda em alguns casos de 80% a 100% dos frutos, ou seja, das plumas.

Um fator muito importante para quantificar o nível de infestação e multiplicação desse nematoide é o regime de chuvas. Se desde o início do plantio da cultura houve muita precipitação e com constância até o florescimento, segundo Santino, observa-se situações em que as perdas vão de 80 até 100% da produção de frutos. “O produtor não vai colher nada nessa área que foi atacada. É uma preocupação que se deve ter com a soja, mas também com o algodão”, destaca. Um dos agravantes apontados por ele são as regiões sob pivô, pois ainda que a chuva cesse, é possível criar condições favoráveis “por conta da umidade oferecida pela irrigação”.

Referência em produção de algodão, Mato Grosso plantou na safra 2021/22, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), uma área de cerca de 1,12 milhão de hectares. No Estado, o início da semeadura acontece de dezembro a fevereiro e a colheita a partir de junho, momento que possivelmente as lavouras implantadas mais cedo já estão sendo colhidas. “É a partir daí que o produtor vai verificar as perdas, visualizando até a presença de plantas que continuam vegetando quando deveriam começar a senescência. Ainda que ele possa utilizar o dessecante químico, essas plantas podem continuar vegetando”, pontua o pesquisador da Agronema.


Fig.13. Colheita da safra 2021/22 do algodão.

Esse ano, os meses de janeiro, fevereiro e março foram chuvosos, mas dentro da média prevista, com o acumulado mensal na casa de 200 milímetros. No entanto, em abril, a quantidade de chuva caiu significativamente, ficando abaixo de 80 milímetros. “Essa redução influencia na presença dos sintomas de Aphelenchoides porque deixa de oferecer condição ideal para o desenvolvimento do patógeno”, conta Santino. Ainda assim, não se pode descuidar, já que ano após ano, de acordo com as condições climáticas, há maior ou menor incidência do problema.

Em áreas onde há o patógeno sem o manejo de plantas daninhas o problema tende a ser mais agravado, visto que boa parte delas, principalmente as leguminosas e dicotiledôneas, multiplicam mais esse nematoide, permitindo que esteja não só presente no campo, mas em grande quantidade.

Uma maneira de diminuir a propagação do patógeno é a rotação de culturas, ou seja, sempre que possível evitar a sucessão de plantio soja/algodão em áreas com histórico da Síndrome da Haste Verde. Outro método de controle seria o revolvimento do solo em áreas com grande infestação. A prática, mesmo que ainda sem dados técnicos científicos de comprovação, é observada com bons resultados aliados à utilização de nematicidas em tratamento de sementes e/ou aplicação de algum produto foliar.

Fonte: Fundação MT.


USDA: PLANTIO DA SOJA NOS EUA CHEGA A 88% DA ÁREA


De acordo com os números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportados em 13/06 ao final do dia, 88% da área destinada à soja já foi semeada, em linha com os 90% esperados pelo mercado e com a média dos últimos cinco anos. São 70% das lavouras em boas ou excelentes condições, 25% em condições regulares e 5% em condições ruins ou péssimas. No ano passado, estes números eram de 62%; 30% e 8%, respectivamente.

Entre os derivados, o dia foi de leves altas na bolsa de Chicago. Na manhã de 14/06, o farelo subiu mais de 0,6% no primeiro contrato para ser cotado a US$ 417,60 por tonelada curta. Já o óleo teve um pequeno ganho de 0,13% para valer 79,61 cents de dólar por libra-peso para a posição mais negociada.

A Reuters relata que o calor esperado no meio-oeste dos EUA alimentou algumas preocupações iniciais entre traders sobre condições desfavoráveis para milho e soja, mas alguns analistas disseram que o milho pode se beneficiar de um período de calor depois que o clima frio e úmido atrasou os plantios na primavera.

Fonte: USDA; Reuters; Notícias Agrícolas.


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